Vasco 2 x 1 Cruzeiro
Jogadores do Vasco comemoram um dos gols sobre o Cruzeiro com a Torcida |
Depois do gol, o confronto seguiu equilibrado. O Cruzeiro
tinha mais posse de bola, mas o Vasco chegava ao ataque com perigo. Os
cruzmaltinos tiveram duas chances de ampliar. Primeiro, após cruzamento pela
direita, Thalles finalizou fraco, facilitando a defesa de Rafael. Depois, Yotún
arriscou um chute cruzado, mas por cima do travessão.
A primeira boa chance do Cruzeiro aconteceu somente aos 15
minutos. Éverton Ribeiro cruzou pela direita, Vinícius Araújo tocou por cima de
Alessandro, mas viu Fágner apareceu para salvar os donos da casa. O lance
animou os mineiros, que passaram a dominar o jogo e chegar próximo da área
cruzmaltina com mais intensidade.
Os visitantes aproveitaram um contra-ataque para chegar
novamente com perigo, aos 31 minutos. Éverton Ribeiro foi lançado pela direita
e finalizou. No entanto, Alessandro voou para fazer grande defesa. Só que a
resposta do Vasco, no minuto seguinte, veio em com estilo. Pedro Ken achou
Edmílson na entrada da área. O atacante acertou chute com muita força, sem
chance para Rafael.
O segundo gol fez o Vasco ficar mais calmo em campo. Com
isso, os cruzmaltinos melhoraram a marcação e passaram a impedir as boas
jogadas dos cruzeirenses. Assim, a partida ficou equilibrada, sem lances de
perigo, com os donos da casa com boa vantagem no placar.
No segundo tempo, o Cruzeiro veio com mais vontade em busca
do resultado. Os visitantes chegaram a marcar um gol, mas foi anulado, pois o
atacante William estava impedido. O Vasco não se intimidou e quase marcou o
terceiro aos três minutos. Marlone tocou para Edmílson dentro da área. O
atacante finalizou, mas viu Léo salvar os mineiros.
Depois do início movimentado, as equipes melhoraram a
marcação e o jogo ficou um tempo sem muita emoção. Somente aos 15 minutos, o
Vasco teve oportunidade para aumentar o placar. Thalles recebeu na
intermediária, passou por três marcadores e finalizou para boa defesa de
Rafael. Só que a resposta do Cruzeiro veio em grande estilo, quatro minutos
depois. Em falta cobrada por Éverton Ribeiro na área, Paulão tentou cabecear,
mas a bola passou por ele e foi direto para a rede. No entanto, o árbitro
assinalou gol para o zagueiro.
A partir dai, o clima passou a ser de tensão para a torcida vascaina. Só que foram os cariocas que tiveram nova oportunidade de marcar, aos 30 minutos. Edmílson recebeu na área e chutou cruzado, sem força. No entanto, Rafael não chegou na bola e a viu sair muito perto da trave. O Cruzeiro passou a buscar mais o ataque na parte final do jogo, mas o Vasco era mais perigoso e quase fez aos 41 minutos. Após cobrança de escanteio, Edmílson subiu mais que a zaga e cabeceou com perigo a esquerda da trave de Rafael. Nos acréscimos, os vascaínos conseguiram segurar a bola no ataque e seguraram os três pontos até o apito final.
A partir dai, o clima passou a ser de tensão para a torcida vascaina. Só que foram os cariocas que tiveram nova oportunidade de marcar, aos 30 minutos. Edmílson recebeu na área e chutou cruzado, sem força. No entanto, Rafael não chegou na bola e a viu sair muito perto da trave. O Cruzeiro passou a buscar mais o ataque na parte final do jogo, mas o Vasco era mais perigoso e quase fez aos 41 minutos. Após cobrança de escanteio, Edmílson subiu mais que a zaga e cabeceou com perigo a esquerda da trave de Rafael. Nos acréscimos, os vascaínos conseguiram segurar a bola no ataque e seguraram os três pontos até o apito final.
Criciúma 1 x 1 Vitória
Wellington Paulista tenta passar pela marcação |
Logo aos 12 minutos, Victor Ramos colocou a mão na bola
dentro de sua própria área e ouviu o árbitro Wilson Luiz Seneme marcar pênalti.
Com muita tranquilidade, o centroavante Wellington Paulista deslocou o goleiro
Wilson para abrir o placar mandante, empolgando a torcida local ainda mais.
Nove minutos depois, foi a vez de Juan cometer o mesmo erro
do colega e dar falta perigosa para a equipe catarinense. Sueliton cobrou com
categoria e acertou a trave esquerda do goleiro rubro-negro. No rebote, os
jogadores tentaram o gol, sem sucesso.
Já nos últimos 15 minutos, os baianos aumentaram o ritmo e
levaram perigo para a meta oponente. Após bobeada da defesa do Tigre, Dinei
deixou Marquinhos na cara do gol, mas o ponta acabou se atrapalhando com a bola
e chutando fraco. O arqueiro não teve problemas para ficar com ela. No
intervalo, o técnico Ney Franco fez duas substituições: colocou Danilo Tarracha
e Maxi Biancucchi nos lugares de Michel e William Henrique, respectivamente. O
Vitória cresceu no duelo e chegou ao tento de empate quando o relógio marcava
sete minutos.
Juan arriscou de muito longe e obrigou Galatto a se esticar
todo para mandar para escanteio. Logo em seguida, Marquinhos cruzou para Dinei,
que cabeceou para o chão e viu a bola morrer lentamente no canto direito de
Galatto, igualando o marcador.
O gol deixou o jogo totalmente em aberto e nervoso, com
ambos buscando a vitória. Wellington Paulista desperdiçou ótima chance em chute
à queima-roupa, e Ayrton não conseguiu aproveitar linda assistência de Alemão,
já nos minutos finais.
Atlético - MG 4 x 1 Goiás
Atlético - MG 4 x 1 Goiás
Jogadores do Atlético comemoram após Tardelli marcar contra o Goiás |
A blitz alvinegra até resultou em bola na rede, mas
Fernandinho estava impedido na jogada. Com o passar do tempo, o Galo diminuiu o
ritmo, dando um pouco mais de espaço para os visitantes, mas o Atlético-MG
seguiu com a bola nos pés por mais tempo. Luan, Fernandinho e Tardelli
garantiram a movimentação ofensiva no ataque mineiro, o que resultou em boas
oportunidades durante a partida.
Aos 22, a torcida do Galo explodiu em alegria quando Luan
levantou bola para área, Fernandinho e Tardelli confundiram o goleiro Renan, e
Fernandinho empurrou para as redes para abrir os trabalhos no Horto. O gol
atleticano fez justiça ao time que até o momento procurava a vitória com mais
afinco. Mesmo em desvantagem, o Goiás foi cauteloso demais para agredir o
Atlético-MG.
Somente aos 30 minutos é que a equipe esmeraldina chegou com
real perigo, mesmo assim, em arremate de fora da área de Ramon, que obrigou
Victor a se esticar todo para evitar o empate. A resposta dos donos da casa
veio logo na sequência com Tardelli, que recebeu assistência de Fernandinho e
finalizou cruzado para dilatar o marcador e levar o torcedor alvinegro à
loucura nas cadeiras do Independência.
Ainda deu tempo para os visitantes diminuírem o placar na
etapa inicial. Aos 43, a zaga atleticana vacilou após cobrança de lateral, e Amaral
pegou rebote de bola na trave para marcar o gol esmeraldino. A equipe do
técnico Enderson Moreira voltou para o segundo tempo mais animada para tentar o
empate. Com isso, o jogo ganhou em dinamismo, já que o Galo manteve a vocação
ofensiva.
Inspirado, Tardelli protagonizou grandes jogadas durante os
90 minutos, desequilibrando o confronto em favor dos mineiros. Preocupado, o
comandante esmeraldino tentou reforçar a marcação em cima do meia-atacante do
Atlético-MG, que seguiu levando vantagem em cima da defesa.
Aos 21, Tardelli assinou uma verdadeira pintura, que contou
com a participação de Luan, que mostrou categoria com uma assistência de letra
para o atacante finalizar, ampliando a vantagem do Galo no Horto. Reverenciado
pela torcida, Tardelli continuou brilhando e, aos 27, fez jogada individual e
não perdoou o Goiás, marcando seu terceiro gol na partida e transformando o
placar em goleada.
Mesmo com a vitória quase garantida, os atleticanos seguiram
dominando inteiramente as ações, não dando qualquer possibilidade de reação
para os visitantes. Enderson Moreira tentou fazer as substituições possíveis,
mas não conseguiu mudar o cenário do jogo.
Ponte Preta 1 x 1 Grêmio
Ponte Preta 1 x 1 Grêmio
Barcos disputa a bola com Ferron pelo auto |
Nos primeiros instantes, o Grêmio adiantou a marcação e
dificultou a saída de bola da Ponte Preta, que errava muitos passes. Jogando no
erro da Macaca, o Tricolor criou sua primeira chance de gol, aos 14 minutos:
após receber na ponta esquerda, o lateral Alex Telles invadiu a área e cruzou
para trás, procurando Kleber. O atacante finalizou de primeira e exigiu grande
intervenção de Édson Bastos, substituto de Roberto, que espalmou para
escanteio.
Porém, no minuto seguinte, em contragolpe rápido, a Ponte
Preta inaugurou o marcador em solo campineiro: Adaílton arrancou pela ponta
esquerda, invadiu a área e finalizou cruzado, para vencer o experiente goleiro
Dida.
Mesmo com o placar em favor dos mandantes, a partida
continuou a ser disputada de maneira franca: aos 21 minutos, Adaílton recebeu
na área, limpou a marcação e cruzou para Adrianinho. O camisa 10 cabeceou, mas
a bola não atingiu velocidade e facilitou a defesa de Dida. Quatro minutos mais
tarde, aproveitando bola espirrada pela defesa ponte-pretana, o chileno Vargas
finalizou de primeira e carimbou a trave esquerda de Édson Bastos.
No final da primeira etapa, o Grêmio dominou a Ponte Preta e
criou boas chances de empate: aos 39, Barcos invadiu a área pelo setor
esquerdo, mas finalizou para fora, à direita da trave. Dois minutos mais tarde,
novamente o capitão tricolor avançou pelo setor, cortou Diego Sacoman e cruzou
para trás. Porém, nenhum gremista estava na área em condições de finalizar.
Logo aos nove minutos da etapa complementar, os comandados
de Renato Gaúcho conseguiram o gol de empate: após receber cruzamento de Zé Roberto
na área, Vargas tentou ajeitar de cabeça, mas viu a bola desviar em Uendel e
tirar o goleiro Édson Bastos da jogada. Mesmo com o toque no defensor
ponte-pretano, o tento foi creditado para o atacante chileno.
Necessitando do resultado, a Macaca se lançou ao ataque, mas
não conseguia superar a forte marcação implementada pelos visitantes. Além do
mais, os espaços deixados em seu setor defensivo foram aproveitados pelo
Grêmio, que desperdiçou a chance da virada aos 31: após cruzamento de Bressan,
Barcos fez o pivô e rolou para Maxi Rodríguez, mas o meia finalizou fraco,
facilitando a defesa de Édson Bastos. A chance mais clara de desempate da Ponte
Preta veio aos 37 minutos: após cruzamento da ponta esquerda, Artur desviou de
cabeça e viu Rafael Ratão, embaixo da trave, testar por cima da meta de Dida.
Aos 48 minutos, no último lance da partida, o goleiro Édson
Bastos praticou uma defesa milagrosa, em cabeçada do zagueiro Bressan, e foi
responsável por evitar o gol que rebaixaria a equipe campineira nesta rodada.
Após a precisa intervenção, o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva encerrou
o embate.
Atlético - PR 6 x 1 Náutico
Atlético - PR 6 x 1 Náutico
Atlético - PR atropelou o Náutico em Joinville |
Sem conseguir penetrar na defesa pernambucana, o Atlético
levou perigo em jogada de bola parada, com Paulo Baier, que aos 16 minutos
cobrou falta e obrigou Ricardo Berna a fazer grande defesa. Na resposta, aos 18
minutos, Tiago Real fez o levantamento e William Alves subiu sozinho para
testar pela linha de fundo.O Atlético, entretanto, precisou de dois minutos
para fazer dois gols. Primeiro com Zezinho, aos 25 minutos, aproveitando
cruzamento para desviar e abrir o placar. Um minuto depois, Ederson fez o
corta-luz e Paulo Baier, de primeira, emendou para o fundo das redes. O Timbu
tentou descontar com Tiago Real, aos 36 minutos, mas a cabeça saiu pela linha
de fundo. Aos 42 minutos, Gustavo arriscou da intermediária e isolou.
Para a etapa final, o Náutico retornou com Maikon Leite no
lugar de William Alves. E a mudança surtiu efeito. Logo no primeiro minuto, o
atacante acertou a trave e, no rebote, Tiago Real emendou par ao gol para
descontar. O gol não abalou o Atlético, que chegou ao terceiro aos sete minutos,
com Felipe, que tirou a marcação e bateu colocado para marcar.
Paulo Baier partiu para a jogada individual, aos 14 minutos,
e foi derrubado na área. Pênalti marcado. Na cobrança, Ederson não desperdiçou
para seguir firme na artilharia da competição. Aos 17 minutos, Paulo Baier deu
a assistência para Felipe, que tocou na saída de Berna para fazer o quinto.
O jogo era movimentado e, aos 21 minutos Maikon Leite
arriscou uma bomba e carimbou o travessão. De volta ao time após um longo
período, o zagueiro Cleberson, aos 26 minutos, aproveitou confusão na área para
deixar sua marca. Marcelo tentou deixar o dele, aos 33 minutos, mas entrou na
área em impedimento. Aos 42 minutos, Roger, com liberdade, chutou para fora.
Mas não fez falta.
Santos 1 x 0 Fluminense
Thiago Ribeiro fez o único gol da partida entre Peixe e Flu |
O Santos chegou pela primeira vez com perigo aos seis
minutos. Em jogada pelo meio, a defesa tricolor rebateu errado e a bola sobrou
para Alison, que finalizou rasteiro. Diego Cavalieri se esticou e conseguiu
mandar a bola para escanteio. No lance seguinte, Montillo fez jogada pela ponta
esquerda e rematou de fora, obrigando o arqueiro do Flu a realizar nova boa
defesa.
Com maior volume de jogo e mais criativo, o Santos teve sua
segunda chegada efetiva aos 25 minutos. Mena recebeu de Thiago Ribeiro e cruzou
à meia-altura. No rebote, Montillo finalizou de esquerda e Diego Cavalieri fez
a defesa sem dificuldades.
Outras duas oportunidades saíram dos pés de Thiago Ribeiro.
Aos 29, o atacante saiu mano a mano com Leandro Euzébio, livrou-se de marcação,
passou por Rhayner, mas finalizou em cima de Anderson. Quatro minutos mais
tarde, o camisa 9 santista ganhou dividida com Igor Julião, puxou para o meio e
finalizou, acertando o lado de fora da rede.
Aos 38 minutos, após boa troca de passes do ataque santista,
Cicinho entrou na área e foi tocado por Anderson. Os santistas reclamaram de
pênalti, mas o árbitro considerou normal o contato entre os jogadores. Indignado
com a decisão do juiz Francisco Carlos Nascimento, Claudinei reforçou a
reclamação, e acabou expulso de campo.
O segundo tempo começou em ritmo lento. A primeira chance
real foi criada aos 17 minutos, quando Geuvânio recebeu bom lançamento de
Montillo, livrou-se da marcação de Anderson e finalizou nos pés de Diego
Cavalieri.
Dois minutos mais tarde, o placar foi aberto. Geuvânio tocou
para Arouca, que entrou na área e rolou para Thiago Ribeiro. O camisa 9
santista só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes.
Aos 35, o Santos quase ampliou o marcador. Thiago Ribeiro
fez jogada pela esquerda e rolou no meio para Cícero, que entrou na área,
livrou-se de dois marcadores e finalizou. Diego Cavalieri se esticou e ainda
viu a bola bater na trave.
Flamengo 1 x 0 Corinthians
Jogadores do Rubro - Negro festejam o gol da vitória contra o Timão |
O maior volume alvinegro não resistiu a uma jogada de
Paulinho, que cortou Guilherme e bateu forte de fora da área, aos 18 minutos.
Walter chegou a tocar na bola, mas não impediu que ela entrasse no alto, em seu
canto direito.
Não mudou consideravelmente o cenário do jogo, embora, a
partir daí, tenha havido um equilíbrio maior. Se seguiu com alguma dificuldade
para frear as triangulações do adversário, que renderam finalizações de Emerson
e Romarinho, o Flamengo passou a ser mais perigoso.
Carlos Eduardo chegou a acertar a forquilha de Walter antes
que o jogo se tornasse mais tenso, com algumas faltas mais duras. Em uma delas,
Elias acertou o cotovelo no rosto de Guilherme, que, sangrando muito, foi
substituído por Diego Macedo ainda no primeiro tempo.
Com Macedo na lateral direita, Edenílson foi para o meio de
campo. E o Corinthians, na etapa final, ultrapassou bastante a linha que separa
a paciência da lentidão. Devagar, a equipe não conseguiu nem manter a posse da
bola e foi salvo por marcações erradas do bandeira Luis Claudio Rodrigues da
Costa.
Tite resolveu, aos 15, dar profundidade maior ao time com a
entrada de Alexandre Pato. Saiu Romarinho, que não estava mal, mas costuma ser
candidato a substituições mesmo jogando bem. Minutos mais tarde, entrou Douglas
no lugar de Igor, em um remanejamento tático de vários atletas.
Nada deu resultado. O time do Parque São Jorge teve mais uma
atuação lenta, de inspiração mínima, apertou um pouco mais só nos acréscimos,
parando em duas defesas de Felipe. Nova amostra de que a ideia de reformulação
para a próxima temporada não é à toa. E o Flamengo conseguiu o que queria antes
de decidir a Copa do Brasil.
São Paulo 1 x 1 Botafogo
São Paulo 1 x 1 Botafogo
Ambos times protestam pelas causas do Bom Senso FC |
Como já era esperado, os jogadores dos dois times se uniram
em mais um protesto do Bom Sendo FC no início da partida deste domingo. Antes
de tocarem na bola, os titulares de São Paulo e Botafogo se ajoelharam no
gramado, em nova manifestação contra a CBF.
O time do São Paulo assimilou o clima de festa por Rogério
Ceni e aumentou os motivos para a torcida comemorar, logo aos três minutos.
Douglas bateu falta da esquerda, Rodrigo Caio desviou de cabeça, e Aloísio
chegou livre para chutar, marcando o gol. Os botafoguenses ainda alegaram que o
atacante estava impedido, mas o árbitro considerou a jogada legal.
O Tricolor seguiu mais perigoso, apostando na velocidade de
Ademilson, que começou bem a partida. Aloísio, com presença de área, também
dava trabalho à zaga botafoguense, mas o clube do Rio de Janeiro percebeu a
insegurança do sistema defensivo anfitrião e respondeu. Aos oito, Edilson
recebeu com liberdade pela direita e bateu cruzado, rasteiro, exigindo boa
defesa de Rogério Ceni.
Pouco depois, Ademilson foi mais rápido do que os zagueiros
adversários em lançamento, mas Jefferson saiu do gol e abafou, ficando ainda
com tiro de meta. Aos poucos, de forma inexplicável, o São Paulo diminuiu seu
ritmo, passou a incomodar cada vez menos os visitantes e foi castigado por
isso.
Aos 27 minutos, Seedorf bateu falta para a área, Rafael
Marques correu nas costas de Denilson e cabeceou na pequena área, onde Elias
escapou de Rodrigo Caio e deu um carrinho para balançar as redes. Na
comemoração, o botafoguense imitou Cristiano Ronaldo e fez gestos como se
dissesse "estou aqui".
O gol do empate ainda obrigou o São Paulo a despertar,
ameaçando em dois cabeceios de Paulo Miranda até o fim do primeiro tempo, mas
foi pouco para um time que tinha o domínio inicial. Como se não bastasse, aos
43, o Botafogo quase virou, em falta de longe cobrada com muita força por
Edilson, que obrigou Rogério Ceni a espalmar e salvar também no rebote.
No intervalo, a torcida não deixou o time se esquecer da
semifinal da Copa Sul-americana, gritando "é quarta-feira". O time
parece ter entendido o recado, mas com uma estratégia diferente. Com o Botafogo
mais afoito na busca pelo ataque, o Tricolor passou a responder em contragolpes
e, aos cinco minutos, Ademilson acertou o travessão em belo chute.
Mas era pouco para a torcida, e parte das pessoas presentes
nas arquibancadas começou a pedir a entrada de Luis Fabiano. Quase ao mesmo
tempo, Ademilson recebeu com liberdade na área e tocou na saída de Jefferson,
que foi muito bem e fez grande defesa. No complemento da jogada, Ganso pegou a
bola na área, driblou de forma incrível dois adversários, em um espaço curto,
perto da linha de fundo pela direita, e chutou para acertar a trave. O meia não
marcou um golaço por muito pouco.
Com uma postura muito diferente do primeiro tempo, o
Tricolor continuou muito perigoso. Douglas bateu escanteio, e Antônio Carlos
mandou de cabeça no travessão. Ao perceber seu time em perigo, Oswaldo de
Oliveira tirou Renato para colocar um volante mais marcador, Marcelo Mattos.
Mas os donos da casa seguiram pressionando, e Aloísio arrematou para fora.
Porém, assim como aconteceu na etapa inicial, o São Paulo
não conseguiu manter o ritmo.
Assim, Oswaldo tentou dar mais força ao ataque do Botafogo,
com as entradas de Bruno Mendes e Lodeiro nos lugares de Elias e Hyuri. Já
Muricy atendeu aos pedidos da torcida e colocou Luis Fabiano no lugar de
Aloísio. Mesmo assim, os donos da casa continuaram instáveis, e Seedorf
desperdiçou duas boas oportunidades de virar o placar, antes do apito final do
árbitro, com o resultado de 1 a 1.
Bahia 1 x 0 Portuguesa
Fernandão festeja após marcar contra a Lusa |
O nervosismo foi a marca do primeiro tempo, tanto para Bahia
quanto para Portuguesa. Os dois times erravam muitos passes e demonstravam
dificuldades na criação das jogadas: pela direita, William Barbio era a única
saída tricolor, mas, isolado de Fernandão, não funcionava.
Do outro lado, a Lusa apostava em um elemento surpresa,
Wanderson, que chegava muito bem de trás. Em uma delas, o jogador chutou de
primeira de fora da área e obrigou Marcelo Lomba a mandar para escanteio. No
entanto, a equipe visitante acabou sendo castigada por um erro imperdoável.
Aos 44 minutos, William Arão tentou passe abusado e viu
Wallyson, apagado até então, ser acionado pela esquerda. O atacante só rolou
para Fernandão na outra ponta e viu o centroavante completar para o fundo da
rede, fazendo a lotada Fonte Nova explodir de alegria.
A insatisfação foi tanta que Guto Ferreira preferiu
substituí-lo por Ferdinando na volta para o intervalo. A Lusa retornou um pouco
melhor e já teve grande chance aos seis, quando Gilberto, outra estrela apagada
em Salvador, recebeu bola, girou sobre marcador e obrigou nova boa defesa de
Lomba.
E os visitantes poderiam melhorar ainda mais quando Feijão,
infantilmente, foi expulso de campo. O volante já havia recebido um cartão
amarelo no primeiro tempo, mas continuou batendo nos adversários e foi punido
justamente. O jovem atleta, revelado na última Copinha, deixou o gramado
chorando.
No entanto, os comandados de Guto Ferreira não souberam
lidar com a vantagem numérica – uma forte cobrança de falta de Ferdinando foi
uma das únicas chances depois da expulsão. E quase que o Bahia fez o segundo,
não fosse um chute de Marquinhos Gabriel travado na grande área.
Internacional 0 x 0 Coritiba
Jorge Henrique protege a bola da marcação |
A partida começou com os donos da casa mandando a primeira
finalização, com D'Alessandro, que chutou na direção do gol de Vanderlei, que
segurou com tranquilidade. Aos 6 minutos, Damião levantou a bola na área, mas
não achou ninguém para terminar a jogada.
Alguns minutos depois, novamente Damião, que foi um dos
destaques do jogo, recebe a bola no ataque e finaliza nas redes do Coritiba,
mas o árbitro marca o impedimento. Aos 37 minutos, Ednei cruza a bola em
cobrança de falta e Vanderlei quase joga para a própria meta ao fazer a defesa.
Dois minutos mais tarde, Josimar recebe de D'Alessandro
mandando quase para o fundo das redes, mas Vanderlei salva os visitantes do gol
em uma defesa espetacular. A pressão do Inter continua até o intervalo, e
próximo do apito final do primeiro tempo, o jogador argentino manda uma ‘bomba'
de fora da área direto para a linha de fundo.
A equipe paranaense apenas se defendia dos ataques dos
adversários, e na volta dos vestiários a situação não foi diferente. Aos 12
minutos Ednei toca para Leandro Damião, que manda em direção de Vanderlei, que
novamente salva o Coritiba.
O jogador ainda tentou abrir o marcador aos 16, sem sucesso.
Na última chance clara do Inter, já no final da segunda etapa, D'Alessandro
recebeu e mandou na trave direita de Vanderlei, mas a sorte não estava do lado
dos anfitriões.
Clique aqui e veja a classificação do Campeonato Brasileiro