Nesta semana o Astana, clube do Cazaquistão
chamou a atenção por se tornar o primeiro representante do país na fase de
grupos de uma competição europeia, no caso a UEFA Champions League. Os cazaques
passaram pelo APOEL do Chipre nos playoffs, ao vencer em casa por 1 a 0, e
empatar em 1 a 1 fora.
Mas o que se destaca no Astana não é apenas o percurso para chegar ao
principal torneio de clubes do mundo, e sim o modo em que funciona a
administração. O presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, controla
os azuis e amarelos, o que gera uma grande receita por conta dos patrocínios
milionários.
Fundado em 2009, em uma junção entre FC Alma-Ata e FC Megasport, o até então Lokomotiv
Astana mudou de nome em 2011, para se chamar FC Astana, o que deixaria o time
mais próximo dos moradores da cidade que se tornou capital do Cazaquistão em
1997.
O Astana ainda tem simplesmente 80 bilhões de dólares para
investir, o valor é pago pelo patrocínio do fundo estatal, das empresas
KazMunayGas (gás natural e petróleo), Kazatomprom (urânio) e a companhia aérea
Air Astana.
Com tanto dinheiro para investir, o clube do Cazaquistão tem um dos
estádios mais modernos da Europa, a Arena Astana, que custou cerca de 185
milhões de dólares, e tem capacidade para 30 mil pessoas. A vaga na fase de
grupos da Champions deve servir para o time atrair um público maior, pois no
campeonato nacional a média é de 5.555 por jogo.
No sorteio dos grupos o Astana caiu no C, que tem Benfica, Atlético de
Madrid e Galatasaray. O clube de Nursultan Nazarbayev conquistou três títulos
na sua recente história, em 2010 e 2012 os da Copa do Cazaquistão. Em 2014, o
primeiro título do campeonato nacional. O FC Astana não promete parar, e sonha
em fazer bonito na UEFA Champions League da temporada 2015/16.
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