Nome influente no futebol, o empresário italiano Riccardo Silva
admitiu em entrevista que está trabalhando para a criação da Champions
League das Américas, para concorrer com a UEFA Champions League, que sem
dúvidas é o torneio de clubes mais importante do mundo, e o que também
movimenta mais dinheiro.
Recentemente Riccardo se tornou um dos donos do Miami FC, juntamente com
o lendário Paolo Maldini. Além de comandar o time que começa a participar
da NASL (Segunda divisão norte-americana) em 2016, Riccardo Silva é dono
da MP & Silva. A empresa detém os direitos televisivos de pelo menos 50 campeonatos
esportivos em todo o mundo.
Em muitos momentos já havia sido discutida a possível criação da
Champions League das Américas, mas o projeto nunca teve sucesso, pois falta
organização, e contado direto entre as confederações. Temendo as
mesmas complicações, Riccardo afirmou em entrevista ao site SBI, que já
conversou com os principais clubes da América do Sul.
Com ideias em mente, o empresário quer reunir as equipes das
Américas do Sul, Central e do Norte. De acordo com sites dos Estados Unidos, o
torneio pode acontecer nos três, ou quatro primeiros meses de cada ano, a final
seria disputada em um jogo único, e em campo neutro, como acontece na UEFA
Champions League.
A criação do novo torneio não deve acabar com a Libertadores, que
aconteceria normalmente. Claro que a competição tradicional em todo o continente
não teria tanta preferencia dos clubes, pois atualmente vem dando muito
prejuízo, por conta do valor muito abaixo de ajuda financeira da Conmebol.
Segundo Riccardo Silva a Champions das Américas chamaria muito a atenção
do público "Poderia melhorar muito o nível de jogo, o interesse no
esporte e o investimento financeiro no futebol nos Estados Unidos. Espero que
sigamos nessa direção”.
O italiano ainda comentou sobre o valor da premiação que o vencedor da
competição ganharia "Seria algo de 5 milhões de dólares (R$ 17 mi) para
cada clube participante e 30 milhões (R$ 105 mi) para o vencedor". O
dinheiro se aproxima muito do que é pago pelos europeus, a única complicação é
as longas viagens que os times teriam que enfrentar. Mas Silva diz buscar uma
solução.
"Nós estamos começando com esta ideia, e achamos que será factível.
Isso provavelmente vai demorar ainda, o que não é um problema, pois nos deixa
fazer tudo melhor e com mais cuidado. Cada time faria no máximo três viagens
intercontinentais por ano", disse o empresário italiano.
Como todos reconhecem, o calendário do futebol brasileiro é muito
difícil para os atletas, e com a
criação da Champions League das Américas, que como já foi dito pode acontecer
no início de cada ano, com isso os representantes do Brasil teriam que deixar
de lado os campeonatos estaduais, outra opção seria colocar à campo jogadores
do Sub-20.
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