52 anos depois, pode surgir o novo Amarildo

Na Copa do Mundo de 1962 o Brasil viveu um drama parecido, mas só que maior do que vem acontecendo atualmente com o craque da seleção no mundial que é realizado no nosso país, Neymar que sofreu uma lesão após dividida com Juan Zúñiga na vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia. A fratura na vértebra do camisa 10, lhe tirou a chance de disputar a semifinal contra a Alemanha e uma possível final da Copa do Mundo. Em 1962 tudo parecia perdido, já que o grande gênio do Brasil, Pelé se machucou no segundo jogo daquele mundial contra Tchecoslováquia.

Após fazer uma boa Copa do Mundo em 1958, Pelé era a grande promessa da nação brasileira no mundial do Chile, em 62, mas um estiramento na virilha acabou com o sonho de todos e a responsabilidade foi passada para Amarildo. Na partida que gerou a lesão do Rei, contra Tchecoslováquia, o Brasil apenas empatou em 0 a 0, e para seguir em frente precisávamos de uma vitória contra a Espanha. Sem Pelé, e com os jogadores em estado de choque, pois perderam o líder do elenco, o Brasil saiu perdendo para os espanhóis, mas brilhou o substituto do camisa 10 brasileiro, Amarildo marcou dois gols e garantiu a vitória e a vaga na próxima fase.

Nos próximos jogos da seleção brasileira, Garrincha se tornaria o destaque maior dentro dos gramados, mas Amarildo mantéu o bom futebol, e ambos formaram uma ótima dupla levando o Brasil a final da Copa do Mundo de 1962. Na decisão contra a Tchecoslováquia, o mesmo adversário em que Pelé se lesionou, o Brasil venceu por 3 a 1, e de virada, quem empatou o jogo foi Amarildo. Os outros gols foram feitos por Zito e Vavá. A conquista da Copa do Mundo serviu para animar Pelé, que passava manhãs, tardes e noites dentro de seu quarto na concentração em Viña del Mar, ao lado do preparador físico Paulo Amaral e do médico da delegação brasileira, Hilton Gosling. .

Após 52 anos a história voltou a ser repetir, mas só em que um momento mais decisivo, o substituto de Neymar vai ter um jogo para se tornar o novo Amarildo, claro se a seleção brasileira chegar a final, o jogador vai ter uma oportunidade muito grande de se destacar, e pode tornar o grande herói dos brasileiros. Amarildo comentou sobre um possível substituto do atual craque do Brasil, e deixou claro que não tem Amarildo para o lugar do Neymar, muito por conta da falta de opções de um jogador com as características parecidas do camisa 10.

"Sinto muito em dizer que não (há outro Amarildo). Naquela época, tinha o Pelé, que era único, todos pensavam que era insubstituível. Mas depois apareceu um tal de 'Posssesso' que demonstrou que não tem ninguém insubstituível. Mas, naquela época, o Brasil tinha um celeiro de craques, e podia montar umas 10 seleções, uma quase igual à outra, Hoje, no momento, não temos um jogador como o Neymar. Poderia ter, se tivesse convocado o Robinho, mas ele não foi chamado. Ele tem as mesmas características do Neymar, e, se entrasse, não teria que mudar nada no estilo de jogo da seleção", completou o destaque do Brasil e substituto de Pelé na Copa de 1962.

"O novo Amarildo" podem ser Willian, Ramires ou Bernard, os três devem ser testados até terça-feira (8) para Felipão decidir quem enfrenta a Alemanha. Dos jogadores cotados para assumir a posição de Neymar, o que chega mais perto do camisa 10 é Willian, que gosta de partir para cima do adversário, e tem uma boa qualidade no último passe, com isso daria muitas assistências para o atacante da seleção, Fred. Por outro lado perderíamos um jogador finalizador, esse papel sobraria para Hulk que poderia jogar mais a frente, esperando a bola para poder criar uma situação de gol.

Ramires vem entrando com certa frequência no segundo tempo no lugar de Hulk, e atua mais a frente, coisa que não acontece no Chelsea. Caso o volante de origem entre no time titular, Oscar deve jogar fixo no ataque, enquanto Ramires ficaria com a missão de distribuir a bola, e ainda poderia ajudar na marcação. Com está opção, Felipão deve por o time para trabalhar mais a bola no meio campo. O técnico brasileiro pode optar por mais velocidade e colocar Bernard, que tem um bom aproveitamento em finalizações e pode jogar na mesma posição de Neymar no sistema tático.

Com Bernard no time titular a seleção perderia no passe, já que o jovem tem como uma das suas principais características ir para cima do rival, com alta velocidade, e dribles ágeis. Uma opção que tem poucas chances de acontecer, é a entrada do zagueiro de origem, mas utilizado como lateral no Napoli, e volante com Felipão quando ele comandava o Palmeiras. Henrique poderia atuar como volante ao lado de Luiz Gustavo e Fernandinho ou Paulinho. Se está utilização ocorrer, Oscar pode passar a atuar mais pelo lado esquerdo, e fazer o mesmo trabalho que realiza no meio campo, mas só que levantando a bola para Fred na grande área. 

Algumas suposições táticas que Felipão pode utilizar contra a Alemanha:

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