Liverpool, um exemplo de recomeço!

Após 3 anos sob o comando dos americanos Tom Hicks e George Gillett, em outubro de 2010 o Liverpool FC foi vendido a empresa  New England Sports Ventures (NESV), atual FSG (Fenway Sports Group). Dono do tradicional time da Major League Baseball, Boston Red Sox, o grupo se deparou com uma grande dívida, 237 milhões de libras, aproximadamente R$ 630 milhões, na época.

Com o novo comando, o lema passou a ser o de reconstrução, de trazer o Liverpool de volta para o lugar de antes. Nos primeiros anos, resolveram apostar em Kenny Dalglish, como grande ídolo, teria uma aceitação da torcida, e isso aconteceu. Porém sem a vaga na Champions League, era evidente que o Liverpool teria muita dificuldade para contratar... Precisando pagar um pouco mais caro do que outros clubes, os Reds foram às compras, com um pensamento de contratar jovens promessas, acabou que as coisas não saíram como o planejado. Fez boas contratações como Luiz Suarez e Jordan Henderson, mas fez péssimas, a principal delas, Andy Carroll. Contratação mais cara de sua história, o clube de Merseyside pagou 93 milhões de reais, na época, por uma aposta fracassada.

Sem sucesso em seus dois primeiros anos, a FSG, decidiu fazer um novo recomeço. Calejados, continuaram apostando em jogadores jovens, porém os que estavam encostados em seus clubes, o pensamento passou a ser o de contratar jogadores sem exagerar nos preços. Um novo erro seria inadmissível.

Com contratações pontuais e aposta em um técnico jovem, o Liverpool voltou a crescer. Trouxe Philipe Coutinho e Daniel Sturridge, ambos encostados em seus clubes, vendeu Andy Carroll, e apostou em um trabalho a longo prazo. Sem fazer loucuras em negociações, e com o planejamento de voltar a Champions League em 3 anos, os Reds renascem em 2 anos e com um futebol envolvente, chamam a atenção do mundo do futebol.

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