Dos países citados acima um tem menos chances, a Colômbia, pois em 2030 ocorre a Copa do Mundo centenária, com isso o Mundial deve ser no Uruguai, país que recebeu o torneio pela primeira vez, em 1930. Pensando neste fato é praticamente impossível escolher uma sede na América do Sul quatro anos antes. Cazaquistão e Marrocos correm por fora. Atualmente são países que não tem uma grande estrutura para receber um campeonato de tal porte.
Canadá mostra otimismo.
Visando a Copa do Mundo de 2026 o Canadá pensa em criar uma liga profissional de futebol em 2016. O projeto promete tornar o esporte mais popular no país. Caso sai do papel a liga canadense, Montreal Impact, Toronto FC e Vancouver Whitecaps deixariam a MLS (Liga dos Estados Unidos). Lembrando que o mesmo aconteceu com os times do Canadá que competiam a NFL, já que agora o país possui o seu próprio torneio de futebol americano.
Atualmente o Canadá está recebendo a Copa do Mundo feminina, e entre os dias 10 e 26 de julho a cidade de Toronto recebe os Jogos Pan-Americanos. Exatamente por isso o país localizado na América do Norte mostra um grande otimismo. Membro da federação local de futebol, Victor Montagliani comentou sobre a expectativa de receber o Mundial.
"Fomos bem-sucedidos em torneios que organizamos anteriormente. Queremos repetir o sucesso como uma plataforma de lançamento para a candidatura de 2026. Será uma grande oportunidade para nós", completou Montagliani.
O crescimento do soccer nos Estados Unidos.
Vivendo um ótimo momento, o futebol dos Estados Unidos está com grandes craques, os exemplos são David Villa, Frank Lampard, Steven Gerrard e Andrea Pirlo, que chegaram recentemente a MLS, principal liga do país. O crescimento do nível técnico, e o aumento do público nos estádios promete ser o critério principal dos norte-americanos na candidatura para receber a Copa de 2026.
O que pode pesar para os Estados Unidos receber o Mundial é a nova eleição da FIFA, já que Joseph Blatter renunciou após o FBI revelar esquema de corrupção na entidade. A escolha que acontece em 2016, terá entre os concorrentes o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al Hussein, que é apoiado pelos EUA. Este fator pode facilitar a escolha dos norte-americanos, para receber o torneio novamente, após 1994.
México, o grande anfitrião.
O sucesso das Copas de 1970 e 1986, é o orgulho mexicano. Querendo sentir este clima novamente, o México projeta mudanças, modernização e construção de novas arenas para receber a Copa do Mundo de 2026. Além desde objetivo a federação do país pensa em novos recursos, uma melhor estrutura de trabalho para todos os jogadores.
Em 2012, quando o México revelou que iria concorrer pelo Mundial de 2026, Justino Compeán, até então presidente da Federação Mexicana, citou o que esperava da concorrência, principalmente dos Estados Unidos.
"A FIFA é cada vez mais exigente em todas as estruturas necessárias. O maior concorrente são os Estados Unidos, que têm grandes recursos, grandes estádios. Se os Estados Unidos ficarem com o Mundial, também vamos ganhar, porque desportivamente não os enfrentaríamos nas eliminatórias e estamos a três horas de distância da fronteira. Poderíamos jogar como locais", disse Compeán.
O grande problema é que Justino Compeán está sendo investigado pelo FBI por corrupção, e caso seja comprovado algo o México pode ser afetado na escolha pela sede da Copa do Mundo de 2026, já que a própria FIFA promete medidas duras contra a corrupção no futebol.
Analisando os três países da América do Norte a melhor escolha parece ser o Canadá, que nunca recebeu uma Copa do Mundo, diferente dos outros dois concorrentes diretos. Estrutura e organização os canadenses tem de sobra, resta saber se a FIFA fará a melhor escolha, caso a Copa de 2026 seja realizada mesmo na América do Norte.
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